Caro Leitor
A essência da vida está no prazer degustante das maravilhas abundantes que nossa imaginação vai inserindo nas simples criaturas, que somos inspirados, iludidos e esperançosos nas complexidades dos anoiteceres e amanheceres do azul celeste, do verde das matas, do gorjear dos canários da terra (conhecidos também por canários chapinhas, canário cabeça de coco), que quase desapareceram e voltaram a nos alegrar de forma simpática, voando de um quintal para outro, nas cidades, sítios e fazendas, em bando, acasalados, fazendo seus ninhos, chocando, tratando de seus filhotes e cantando livremente.
A liberdade é vitalícia ao sabor dos encontros e reencontros da existência da vida. Até uma árvore isolada perde parte de sua resistência e a fragilidade aumenta, assim também são os peixes, aves e animais. Aos humanos, os fortes laços são processadores de especiais fundamentos sociais e de convivências pacíficas em meio aos diversificados comportamentos de grupos, cidades, regiões, países e continentes. As autenticidades físicas, psicológica, moral, social e cultural alicerçam-se na família e seus costumes e sobretudo no mais sublime ponto em que se pode destacar o ser humano: na simplicidade de pensar e raciocinar, elevando-se como único animal com perfil associado a postura do brilho, da glória e dos encantos.
Em “Uma Índia e o Mundo da Cultura”, índia representa a mulher no seu universo encantador e o ser humano de modo elementar sobre a face da terra. Aos demais viventes, aves, peixes, animais, flores, florestas, frutos e a dádiva da criação cultural harmônica da galáxia na contemplação das estrelas, do céu e do mar. Das mãos do Criador e de tantos encantos.
12 de dezembro de 2014, às 20h.